Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O São Paulo foi obrigado a terminar de pagar à vista a dívida que tinha com o Orlando City referente ao Kaká para evitar o bloqueio de suas contas.
Inicialmente a alta cúpula tricolor esperava que poderia parcelar a maior parte do débito que possuía com o clube norte-americano, mas a Justiça determinou o pagamento à vista após o Orlando City se manifestar contra o parcelamento.
Kaká atuou por seis meses no São Paulo antes de ir para a MLS.
O São Paulo já havia pago R$ 1,8 milhões de um total de R$ 6 milhões cobrados pelo Orlando City na Justiça devido ao período em que Kaká jogou pelo São Paulo antes de se transferir para a MLS, em 2014. As partes haviam acordado que o clube norte-americano teria direito a um repasse relativo ao acréscimo de receitas que o meio-campista traria ao Tricolor, mas esse dinheiro nunca foi transferido pelo time do Morumbi.
Conforme apurado pela reportagem, um dos principais motivos que levaram a diretoria do Orlando City negar o pagamento parcelado do São Paulo foi o fato de a gestão do ex-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, não ter considerado o problema, ignorando qualquer tipo de contato, embora esse acordo referente ao Kaká tenha sido firmado na gestão de Carlos Miguel Aidar.
O parcelamento das dívidas tem se tornado um costume nas negociações do São Paulo com credores. O atual débito do clube no mercado gira em torno de R$ 600 milhões. Em grave crise financeira, o Tricolor tem planos para estancar o rombo a longo prazo, mas, no caso do Orlando City, teve de abrir os cofres para evitar o bloqueio de suas contas