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Suspeito será levado para o presídio de Santo Antonio do Leverger; prisão ocorreu na quarta-feira (20)
O agente penitenciário identificado como Edson Batista Alves, de 35 anos, acusado de agredir e torturar a companheira e quebrar o braço do enteado de seis anos teve a prisão em flagrante convertida para preventiva nesta quinta-feira (21), após passar por audiência de custódia no Fórum de Cuiabá.
O suspeito foi preso na noite da última quarta-feira (20), depois que a vítima – que era mantida em cárcere privado – fugir do apartamento onde moravam, no Bairro Alvorada. Ele a teria agredido, ameaçado de morte e chegou a quebrar o braço do filho dela, bem como queimá-lo.
Edson deve ser encaminhado para o presídio de Santo Antonio do Leverger (a 34 km de Cuiabá).
Segundo o boletim de ocorrência elaborado pela Polícia Militar, o suspeito era lotado no SOE (Setor de Operações Especiais) e fazia o uso de tornozeleira eletrônica como medida cautelar pelo crime de violência doméstica.
A vítima contou que morava em Rondonópolis (a 220 km da Capital) e que, há duas semanas, veio com o filho de seis anos para morar com o suspeito na casa dele.
No entanto, segundo ela, o homem demonstrou ser uma pessoa agressiva e, há uma semana, passou a lhe bater, não a deixando sair do apartamento e aterrorizando-a com ameaças.
“Se você for embora, eu mato você e seu filho”, era uma das ameaças feitas pelo suspeito, segundo o BO.
Na noite de ontem, a mulher relatou que o suspeito passou a ter como alvo das agressões o seu filho, chegando a bater e queimar a criança.
“Ainda narra a vítima que descuidou-se dele e foi para outro cômodo e ouviu o choro do seu filho, percebendo que o suspeito havia agredido o seu filho, vindo a ferir o olho direito e também quebrou o braço da criança; que neste momento, o suspeito vendo o que teria feito, tentou limpar o olho da criança com água quente, que respingou na barriga, causando pequena queimadura”, diz outro trecho da denúncia.
A vítima disse que, após esse episódio, o homem continuou com as ameaças de morte. Segundo a mulher, ela só conseguiu fugir porque havia um jantar na casa de uma amiga do suspeito.
De lá, ela chamou um carro por meio de um aplicativo de corrida e foi até a Central de Flagrantes com o filho.