Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Vítima foi executada com golpes de taco de beisebol; para juiz, crime foi cometido com “brutalidade incomum”
A Justiça de São Paulo condenou, na quinta-feira (9), o gerente de bar Willy Gorayeb Liger a 30 anos de prisão pelo feminicídio qualificado e estupro da cacerense Débora Soriano de Melo, de 23 anos.
O crime ocorreu em um bar no Bairro Mooca, zona leste de São Paulo, em dezembro de 2016.
Conforme a Folha de São Paulo, Liger vai cumprir pena inicialmente em regime fechado e sem direito de apelar em liberdade.
O Conselho de Sentença, formado por quatro homens e três mulheres, entendeu que o réu matou a vítima para tentar escapar da punição pelo estupro que havia cometido momentos antes.
Ao proferir a sentença, o juiz Luis Gustavo Esteves Ferreira, da Primeira Vara do Júri da Capital, afirmou que o crime “foi cometido pelo acusado com brutalidade incomum, incompatível com o mais elementar sentimento de piedade humana”.
No entanto, a defesa de Willy afirmou que irá buscar redução da pena.
O crime
Na madrugada de 14 de dezembro de 2016, Willy e dois amigos conheceram a vítima e outra jovem em uma boate no Centro da cidade.
Em seguida, o grupo foi até o bar da Mooca, que pertencia ao primo do criminoso, onde Willy trabalhava como gerente.
Após parte do grupo ir embora, Willy e Débora ficaram sozinhos no estabelecimento, momento em que o réu abusou sexualmente da jovem.
Depois do estupro, que deixou a vítima com diversas lesões e sangrando, o criminoso matou a cacerense com golpes de taco de beisebol.
O corpo foi encontrado pela Polícia após o proprietário do bar acionar as autoridades. Ele disse que recebeu uma ligação do primo dizendo que precisava se livrar do corpo.
Oito dias depois ele foi preso na Bahia e alegou não se lembrar do estupro, mas confessou o assassinato.