Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O depoimento da adolescente de 14 anos, que matou a amiga com um tiro acidental, e do pai, Marcelo Martins Cestari, de 46 anos, terminou após cerca quase 7 horas dentro da Delegacia de Homicídios e Proteção á Pessoa (DHPP), em Cuiabá. Os envolvidos deram explicações e relataram de forma detalhada as circunstâncias do incidente que vitimou a adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos.
O tiro acidental acertou o rosto de Isabele, saindo pela nuca e matando a adolescente na hora. De acordo com a defesa dos envolvidos, a adolescente, ainda muito abalada, relatou os fatos de forma emocionada, sem se sentir pressionada, pois o delegado trabalhou com o cuidado de deixar a menor a vontade.
A adolescente saiu da delegacia pelos fundos, por volta das 19 horas. Marcelo foi o último a deixar a DHPP, cerca de duas horas depois da filha. Ele entrou em seu carro e não quis falar com a imprensa, que estava do lado de fora da delegacia.
Segundo a Polícia Civil, os depoimentos sobre o caso começaram nesta terça-feira (14), o delegado responsável pelo caso, Olímpio da Cunha Fernandes Júnior informou que não tem todas as respostas e outras testemunhas ainda serão ouvidas. O delegado aguarda os laudos periciais que darão embasamento às investigações.
Entenda o caso:
Isabele já foi encontrada sem vida no banheiro da casa da amiga, por volta das 22h30. Ela foi atingida com um tiro acidental na cabeça durante uma brincadeira.
Na casa da acusada, foram encontradas outras sete armas que pertenceriam ao pai dela, que é atirador esportivo. A arma usada no acidente foi uma pistola PT 380.
Logo após o disparo, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou a morte da vítima. A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também esteve no local.
De acordo com a perícia técnica, a cena do crime sofreu alterações.