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A tenente Izadora Ledur, que responde pela morte do aluno Rodrigo Claro, ocorrida no dia 15 de novembro de 2016, tenta promoção na carreira dentro do Corpo de Bombeiros.
Mesmo após o Ministério Público Estadual se manifestar, em 23 de outubro, por sua condenação e exclusão da corporação pela morte de Rodrigo, o nome da tenente aparece no novo processo de promoção aberto pela instituição.
Ledur pode alcançar cargo de capitã. Segundo boletim da corporação, a tenente está inclusive dispensada da inspeção de saúde, aos quais os outros oficiais devem passar para conseguir a promoção.
A dispensa ocorre pelo fato de que a última inspeção feita pela tenente ainda está válida. Com isso, Ledur segue para as próximas fases da promoção, que é a do teste físico e, depois, a de análise do conceito moral.
Além de responder pela morte de Rodrigo, ela ainda enfrenta outra acusação de tortura. Em setembro, a Corregedoria do Corpo de Bombeiros concluiu Inquérito Policial Militar apontando que ela praticou crime militar em suposta tortura ao aluno Maurício Santos, durante o 15º curso de Formação do Corpo de Bombeiros.
Em relação ao caso de Rodrigo, será analisado pela Justiça o pedido do promotor Paulo Henrique Amaral Motta, que requer a condenação de Ledur pelo crime. A Justiça define ainda sobre a perda do posto e da patente de oficial e exclusão das fileiras da corporação.
Morte
Neste mês completa 4 anos da morte de Rodrigo. O julgamento do caso acontece por designação do juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar de Cuiabá, no dia 27 de janeiro de 2021.
Conforme denúncia do Ministério Público, o aluno era alvo constante das torturas, que resultaram na morte.
Rodrigo sofria “caldos”, sessões de afogamento e era perseguido pela tenente. A denúncia revela ainda que Ledur usava da autoridade, causando sofrimento físico e mental como forma de aplicar castigo pessoal.