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O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT) tem cobrado do Estado uma atitude imediata para que os policiais penais e os demais servidores penitenciários possam ser vacinados contra o coronavírus com prioridade.
A presidente interina do sindicato, Jacira Maria, defende a necessidade da imunização dos policiais penais de Mato Grosso que são essenciais para a manutenção do sistema penitenciário.
“Os policiais penais não pararam de executar as atividades, não fazem lockdown, continuam trabalhando mesmo nos piores cenários da pandemia. A vacinação busca evitar um colapso na rede prisional e nas demais unidades onde atuam na linha de frente. Sendo que em menos de uma semana, dois policiais penais perderam sua vida para a Covid 19 neste mês de março. Ao todo, 10 policiais penais da ativa faleceram desde o início da pandemia, 03 internados, 01 na UTI, outro aguardando UTI, sem falar de outros em quarentena”, disse a presidente.
Caso os policiais penais e demais servidores penitenciários não forem vacinados, continuarão como “vetores”, ou seja, levando o vírus, de forma assintomática, para as unidades prisionais, além de retornar para suas casas e levar o contágio aos seus familiares.
O Governador Mauro Mendes já sinalizou de forma positiva sobre a prioridade da vacinação para os servidores da segurança, porém o sindicato cobra que este comentário não fique só nos meios de comunicação e se torne realidade, o mais breve possível e essa ação possa diminuir o número de mortes entre os policiais penais.
O trabalho do Policial Penal está diretamente ligado ao combate da pandemia, realizando serviços essenciais como socorro, alimentação, segurança, motins e cumprimento de alvará de soltura, além de conduzir e fazer escolta a presos em Hospitais, realizando sua custódia por longos dias.
“Estamos deixando a Categoria em alerta, porque em outros Estados e Municípios, os Governadores e Prefeitos, tomaram a iniciativa, junto aos Secretários de Saúde, e inverteram a ordem de prioridade do Plano de Imunização do Ministério da Saúde. Portanto, o que queremos é ver a ação concreta de nosso governante, por meio do Secretário de Saúde, tomar essa decisão, pois não somos cota de sacrifício mas, provedores de família. Quanto mais perdurar essa decisão poderemos sim partir para uma radicalização, gradativa dos serviços”, pontua Jacira.