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Congresso Andav reúne destaques e lideranças do Agronegócio em São Paulo

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Teve início na manhã desta terça-feira (05.08), o 14º Congresso Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav). O evento, realizado no Transamérica Expo Center, em São Paulo segue até a quinta-feira (07). Com o tema “Agroeconomia brasileira: a força que transforma”, o congresso reforça o papel estratégico do setor na geração de riqueza, inovação e desenvolvimento sustentável em todo o país.

A cerimônia de abertura contou com a participação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, Paulo Tiburcio presidente Executivo Andav, José Hara presidente do Conselho Diretor da Andav, o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai Filizzola e da presidente da Embrapa Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá, além de representantes dos governos estadual e federal e lideranças do agronegócio nacional, entre eles o presidente da Federação de Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso (Feagro/MT) e do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende.

Os presidentes da Andav, Paulo Tibério, e do Instituto do Agronegócio, Isan Rezende

Durante a cerimônia, autoridades e representantes do setor destacaram, de forma unânime, o papel fundamental dos profissionais que atuam no campo — como engenheiros agrônomos, médicos-veterinários e técnicos — responsáveis por levar, da porteira para dentro, novas práticas agrícolas, tecnologias e soluções inovadoras. Também foi ressaltada a relevância estratégica das distribuidoras de insumos e fertilizantes, que atuam como elo essencial entre a indústria e o produtor rural, promovendo uma produção cada vez mais eficiente e comprometida com a sustentabilidade.

O governo de Minas Gerais, por sua vez, chamou atenção para a força crescente do agro no estado, que já ultrapassa a mineração em importância econômica, e reafirmou seu compromisso com políticas voltadas ao fortalecimento da produção agropecuária mineira.

Em um ambiente marcado por transformações tecnológicas e desafios logísticos, a pauta do congresso deste ano aponta para o fortalecimento do setor como agente de eficiência, sustentabilidade e competitividade na produção agropecuária; destacando o papel do distribuidor como elo dinâmico e estratégico entre a indústria, o produtor rural e o mercado financeiro.

Com plenárias, painéis simultâneos e sessões temáticas, a programação vai tratar de assuntos-chave para o ciclo 2025/26, como crédito rural, inteligência de mercado, mudanças regulatórias, ESG e ferramentas digitais.

Outro destaques será a divulgação dos dados da 10ª Pesquisa Nacional da Distribuição, que traça um retrato atualizado do desempenho das empresas do setor, suas práticas comerciais e os gargalos ainda enfrentados na logística e no acesso a recursos.

A edição deste ano ocupa quatro pavilhões do Transamérica Expo Center, totalizando mais de 24 mil m² de área expositiva. Cerca de 250 marcas estão presentes, abrangendo desde empresas de defensivos, sementes e nutrição animal até agtechs, fintechs e consultorias especializadas. A expectativa dos organizadores é de receber 14 mil participantes vindos de todo o país, reforçando o peso econômico e político do segmento no atual contexto do agronegócio.

Serviço
Data: 5 a 7 de agosto de 2025
Local: Transamérica Expo Center — Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro, São Paulo (SP)
Mais informações: eventosandav.com.br

Fonte: Pensar Agro

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Exportações seguem firmes, mas preços internacionais recuam

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O setor sucroenergético brasileiro mantém ritmo acelerado de embarques no final de 2025. Dados da agência marítima Williams Brasil apontam que, até 5 de novembro, 80 navios aguardavam para carregar açúcar nos portos do país. O volume programado para exportação soma 3,059 milhões de toneladas, mantendo crescimento frente à semana anterior, quando estavam previstas 2,993 milhões de toneladas.

O Porto de Santos (SP) lidera os embarques nacionais, com 1,87 milhão de toneladas programadas. Paranaguá (PR) aparece na sequência, respondendo por 767 mil toneladas. Outros terminais participantes incluem São Sebastião (142,4 mil toneladas), Imbituba (37,9 mil), Maceió (126,5 mil), Recife (56,5 mil) e Suape (37 mil). A maior parte das cargas é composta por açúcar VHP (2,78 milhões de toneladas), seguido pelo Cristal B150, TBC e VHP em sacas.

Ainda segundo a agência, o relatório inclui navios já atracados, em fundeio ou com previsão de chegada até o fim de dezembro, indicando que o fluxo de exportações do setor deve permanecer intenso até o encerramento do ano.

O desempenho em outubro comprova a força do açúcar brasileiro no comércio internacional. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que o país exportou 4,2 milhões de toneladas de açúcar e melaços no mês, gerando receita de US$ 1,669 bilhão. O preço médio, porém, caiu para US$ 396,90 por tonelada, reflexo do aumento da oferta global e da queda nas cotações internacionais.

Apesar de a receita diária ter recuado 5,8% na comparação com outubro de 2024, houve aumento de 12,8% no volume exportado, fortalecendo o papel do Brasil como maior fornecedor mundial do produto. Com logística eficiente e portos preparados para grandes operações, o setor mantém sua competitividade, mesmo diante dos desafios do mercado exterior.

Fonte: Pensar Agro

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