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Começa a colheita de uma safra recorde de algodão em 2025

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O Brasil está prestes a colher uma das maiores safras de algodão de sua história. A produção nacional deve alcançar 3,9 milhões de toneladas na safra 2024/2025, representando um crescimento de 5,7% em relação ao ciclo anterior. Esse aumento é impulsionado pela expansão da área plantada, que deve atingir 2,1 milhões de hectares, um crescimento de 6,9% sobre a safra anterior.

Mato Grosso, principal estado produtor de algodão do país, já iniciou a colheita, embora ainda em fase inicial. A expectativa é que, nas próximas semanas, o ritmo de colheita se intensifique, acompanhando o avanço das lavouras.

O clima tem desempenhado um papel crucial no desenvolvimento das lavouras. Em Minas Gerais, o clima mais seco favoreceu a qualidade da fibra, enquanto na Bahia, a diminuição das chuvas restringiu o desenvolvimento das lavouras, resultando em perdas de rendimento. Por outro lado, no Mato Grosso do Sul, os altos índices pluviométricos exigem monitoramento constante de doenças, enquanto no norte do estado, a colheita avança bem, uma vez que as chuvas regulares cessaram.

Para garantir uma colheita bem-sucedida, é essencial que os produtores adotem tecnologias de monitoramento climático. Plataformas como o xarvio® FIELD MANAGER permitem integrar dados de estações meteorológicas, previsão do tempo regionalizada e informações das máquinas colhedoras, proporcionando uma visão detalhada das lavouras. Esse monitoramento contínuo permite aos produtores tomar decisões informadas, minimizando riscos e maximizando o potencial produtivo.

A digitalização tem transformado o agronegócio, permitindo uma gestão mais eficiente das lavouras. Ferramentas tecnológicas oferecem aos agricultores a capacidade de identificar problemas rapidamente e agir de forma preventiva, assegurando uma colheita mais produtiva e segura.

Com uma combinação de boas práticas agrícolas, monitoramento climático eficaz e adoção de tecnologias digitais, o Brasil está bem posicionado para colher uma safra recorde de algodão em 2025, consolidando sua posição como um dos principais produtores e exportadores mundiais da pluma.

Fonte: Pensar Agro



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Exportações seguem firmes, mas preços internacionais recuam

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O setor sucroenergético brasileiro mantém ritmo acelerado de embarques no final de 2025. Dados da agência marítima Williams Brasil apontam que, até 5 de novembro, 80 navios aguardavam para carregar açúcar nos portos do país. O volume programado para exportação soma 3,059 milhões de toneladas, mantendo crescimento frente à semana anterior, quando estavam previstas 2,993 milhões de toneladas.

O Porto de Santos (SP) lidera os embarques nacionais, com 1,87 milhão de toneladas programadas. Paranaguá (PR) aparece na sequência, respondendo por 767 mil toneladas. Outros terminais participantes incluem São Sebastião (142,4 mil toneladas), Imbituba (37,9 mil), Maceió (126,5 mil), Recife (56,5 mil) e Suape (37 mil). A maior parte das cargas é composta por açúcar VHP (2,78 milhões de toneladas), seguido pelo Cristal B150, TBC e VHP em sacas.

Ainda segundo a agência, o relatório inclui navios já atracados, em fundeio ou com previsão de chegada até o fim de dezembro, indicando que o fluxo de exportações do setor deve permanecer intenso até o encerramento do ano.

O desempenho em outubro comprova a força do açúcar brasileiro no comércio internacional. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que o país exportou 4,2 milhões de toneladas de açúcar e melaços no mês, gerando receita de US$ 1,669 bilhão. O preço médio, porém, caiu para US$ 396,90 por tonelada, reflexo do aumento da oferta global e da queda nas cotações internacionais.

Apesar de a receita diária ter recuado 5,8% na comparação com outubro de 2024, houve aumento de 12,8% no volume exportado, fortalecendo o papel do Brasil como maior fornecedor mundial do produto. Com logística eficiente e portos preparados para grandes operações, o setor mantém sua competitividade, mesmo diante dos desafios do mercado exterior.

Fonte: Pensar Agro

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