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Indústria florestal ganha protagonismo com seis grandes eventos em agosto

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O estado de Mato Grosso do Sul se prepara para um mês movimentado no calendário da indústria florestal, com a realização de seis eventos relevantes que reunirão especialistas, empresários e autoridades para discutir inovação, sustentabilidade e avanços técnicos no setor. A programação intensa visa fomentar o desenvolvimento regional, fortalecer cadeias produtivas e promover a troca de conhecimentos em um segmento que tem papel fundamental na economia local.

Entre as iniciativas estão congressos, feiras, rodadas de negócios e visitas técnicas que acontecerão ao longo do mês, com foco nas oportunidades e desafios da produção de papel, celulose e manejo florestal. O objetivo é também criar conexões comerciais e estimular investimentos em tecnologia e processos mais eficientes.

Três Lagoas (cerca de 340 km da capital, Campo Grande), polo reconhecido nacionalmente pela sua expressiva produção de papel e celulose, será o principal palco dessas atividades. Conhecida como a capital do Vale da Celulose, a cidade concentra boa parte da infraestrutura produtiva e tecnológica que sustenta o setor no estado e no país.

A agenda inicia com a 13ª Semana de Celulose e Papel, organizada pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), que acontece semana que vem (de 12 a 14) na sede da Eldorado Brasil. O encontro abordará temas ligados à otimização da produção e aos avanços em gestão e processos produtivos.

Dia 18 será realizado o 7º Congresso Florestal de Mato Grosso do Sul, reunindo autoridades públicas e lideranças do setor para discutir perspectivas e avanços na silvicultura da região.

De 19 a 21, a Arena Mix sediará o Show Florestal — Feira Nacional da Indústria do Eucalipto, evento dedicado à exposição de maquinários, produtos e inovações tecnológicas, além de promover negócios e intercâmbio técnico.

O Sebrae realiza no dia 20 uma rodada de negócios, conectando empresas florestais aos compradores dos municípios vizinhos, fortalecendo a cadeia regional.

No dia 21, as visitas técnicas às operações florestais permitirão aos participantes acompanhar as práticas e tecnologias empregadas no campo, com destaque para a Eldorado Brasil.

Paralelamente, a segunda edição do Evolution — Encontro de Inovações e Tecnologias Florestais — confirmada para os dias 19 e 20, promoverá apresentações de startups e empresas que desenvolvem soluções para otimizar a silvicultura, colheita e logística. Na ocasião, será entregue o 1º Prêmio Startups Top10 Show Florestal.

Com essa série de eventos, Mato Grosso do Sul reafirma sua relevância como um dos principais centros da indústria florestal brasileira, impulsionando a economia local e contribuindo para a modernização e sustentabilidade do setor.

Fonte: Pensar Agro

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Exportações seguem firmes, mas preços internacionais recuam

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O setor sucroenergético brasileiro mantém ritmo acelerado de embarques no final de 2025. Dados da agência marítima Williams Brasil apontam que, até 5 de novembro, 80 navios aguardavam para carregar açúcar nos portos do país. O volume programado para exportação soma 3,059 milhões de toneladas, mantendo crescimento frente à semana anterior, quando estavam previstas 2,993 milhões de toneladas.

O Porto de Santos (SP) lidera os embarques nacionais, com 1,87 milhão de toneladas programadas. Paranaguá (PR) aparece na sequência, respondendo por 767 mil toneladas. Outros terminais participantes incluem São Sebastião (142,4 mil toneladas), Imbituba (37,9 mil), Maceió (126,5 mil), Recife (56,5 mil) e Suape (37 mil). A maior parte das cargas é composta por açúcar VHP (2,78 milhões de toneladas), seguido pelo Cristal B150, TBC e VHP em sacas.

Ainda segundo a agência, o relatório inclui navios já atracados, em fundeio ou com previsão de chegada até o fim de dezembro, indicando que o fluxo de exportações do setor deve permanecer intenso até o encerramento do ano.

O desempenho em outubro comprova a força do açúcar brasileiro no comércio internacional. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que o país exportou 4,2 milhões de toneladas de açúcar e melaços no mês, gerando receita de US$ 1,669 bilhão. O preço médio, porém, caiu para US$ 396,90 por tonelada, reflexo do aumento da oferta global e da queda nas cotações internacionais.

Apesar de a receita diária ter recuado 5,8% na comparação com outubro de 2024, houve aumento de 12,8% no volume exportado, fortalecendo o papel do Brasil como maior fornecedor mundial do produto. Com logística eficiente e portos preparados para grandes operações, o setor mantém sua competitividade, mesmo diante dos desafios do mercado exterior.

Fonte: Pensar Agro

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