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Empreender é dizer sim ao futuro

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Empreender é mais do que abrir um negócio — é assumir o risco calculado de transformar sonhos em realidades, planos em movimento, ideias em soluções concretas. É trocar o conforto de um caminho já trilhado pela ousadia de escrever a própria história.

Essa decisão exige coragem. E mais ainda quando se deixa para trás a segurança de um emprego estável para apostar em algo próprio, do zero. Mas é esse tipo de coragem que move o Brasil que trabalha de verdade. Um Brasil que pulsa com a força do agronegócio, mineração e agricultura,  que constrói com as próprias mãos, que acredita no valor da iniciativa privada como motor do desenvolvimento.

E é nesse contexto que Mato Grosso se destaca. O estado que lidera a produção agrícola nacional também revela outro protagonismo: o do empreendedorismo que gira a engrenagem da economia, abastece os canteiros de obras, mantém o campo funcionando e impulsiona o mercado de peças, serviços e soluções técnicas essenciais.

Com cinco anos de caminhada sólida, construída com esforço, atendimento especializado e olhar atento às demandas do setor da construção civil, este empreendimento cresceu, se reinventou e agora dá um passo ainda maior. A reinauguração marca uma nova fase — de ampliação, inovação e, principalmente, comprometimento com o futuro de Várzea Grande e de Mato Grosso.

Várzea Grande, com sua vocação logística e industrial, tem se consolidado como polo estratégico para o desenvolvimento do Centro-Oeste. Escolher essa cidade para expandir operações é reconhecer sua capacidade de receber, fomentar e multiplicar oportunidades.

E essas oportunidades já estão gerando resultados reais: mais empregos diretos e indiretos, mais capacitação técnica, mais circulação de renda e mais estímulo para o comércio local. Cada peça vendida, cada atendimento realizado, cada carga que sai do estoque representa mais que um dado comercial — representa famílias sendo sustentadas, fornecedores fortalecidos e uma cidade inteira que se movimenta junto.

O mercado está aquecido, e os empreendedores que ousam se antecipar às demandas estão colhendo os frutos. Mais do que isso: estão ajudando a construir uma cadeia de valor que não se limita aos lucros, mas se expande em forma de desenvolvimento social e econômico.

Empreender, especialmente em tempos de tantas incertezas, é confiar no que se faz. É escolher continuar, mesmo quando seria mais fácil parar. É acreditar em um lugar, em uma equipe, em um projeto. E quando esse projeto cresce, ele carrega junto o orgulho de quem planta onde acredita — e acredita onde há espaço para crescer.

Hoje, mais que inaugurar um novo espaço, celebra-se a persistência, a visão de futuro e o compromisso com um Mato Grosso que não para.

Porque quando se empreende com alma, não é apenas um negócio que floresce — é toda uma região que avança junto.

Cláudio Vieira do Nascimento e Analece Conceição de Sousa, empresários na Euro 5 peças e máquinas

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PODER LEGIFERANTE

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Não há dúvida que uma sociedade, por menor que ela se agrupe, consiga subsistir sem normas de conduta, sejam elas quais forem, todavia, essa necessidade passa por um processo que exige, obrigatoriamente, munus publico e, talvez, o mais importante, inteligibilidade do cotidiano.

Somente se molda regramentos válidos e legítimos quando a sua moldagem passa pela existência de um colegiado que represente cada parcela da sociedade. Para tanto, tais parcelas, naturalmente, não são homogêneas, tampouco, homocêntricas, mas simheterogêneas que, por muitas vezes, principalmente em dias atuais, acabam por revelar repulsão, decorrente dosclamores políticos-partidárias. 

Ocorre que, apenas em um Estado absolutista, não há convergência das divergências, situação diversa do atual Estado Democrático de Direito adotado pelo constituinte originário, quando da formulação da atual carta de princípios, popularmente aclamado como Carta Cidadã. 

Pari-passu, em um país continental, construído por diferentes, não seria diverso esperar que tais diferenças se fizessem presentes na Ágora legislativa. Alguns podem pensar que isso seria um prejuízo ao Poder Legiferante (poder de editar as normas de condutas sociais), pobres tolos, pois é aí que se fortalece o poder coletivo. 

Legiferar é o processo que, peremptoriamente, necessita da heterogeneidade, de fragmentos de um mesmo, mas diferentes, que se unem para montar um mosaico refletivo de uma sociedade viva, iluminada, não obscura. 

Não se pode, também, ignorar a tecnicidade, tão importante quanto o poder e o conteúdo, garantindo que não haja, sequer, inconvencionalidade, tampouco inconstitucional ou ilegalidade, se ordem formal ou material. 

O Poder Legiferante não pode adotar, e nem aceitar, descaminhos tórridos que tentem impor preferências ou visões míopes que não agreguem a todos, absolutamente todos, sempre pelo agrado do respeito, disciplina, interesse público e fim comum. 

Enfim, houve, há e haverá o Poder Legiferante, posto quenão existe sociedade justa e solidária sem que os clamores sociais passem pela formalização de comportamentos e conteúdos programáticos de valoração humanos e social, o que deve ocorrer, sem duvida, pelo respeito ao diferente, transformando frações em algo inteiro, sólido, que deseja um todo, para todos. 

THIAGO COELHO DA CUNHA, Advogado, servidor da Câmara Municipal de Várzea Grande, pós-graduado em Direito Eleitoral e Improbidade Administrativa pela Fundação Escola Superior do Ministério Público, Pós-graduado em Direito Individual, Coletivo e Previdenciário pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Mestrando pela Ambra University.

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